≡
Tese 1
Definimos a metrópole como o conjunto
compacto de territórios e dispositivos heterogéneos atravessado em todos os
pontos por uma síntese disjuntiva; não há efectivamente qualquer ponto da
metrópole onde a autoridade e a resistência, a dominação e a sabotagem, não
estejam potencialmente presentes ao mesmo tempo. Um processo antagónico entre
as duas partes, cuja relação consiste na hostilidade, preenche totalmente a
metrópole. Por um lado, consiste, em concordância com a sua etimologia, no
exercício de uma autoridade que é irradiada sobre todos os restantes
territórios – portanto, todo o lado é da metrópole [1]. É o espaço no qual e a partir do qual a intensidade e a
concentração de dispositivos de opressão, exploração e dominação se expressam
no seu mais alto grau e extensão. Na metrópole, a cidade e o campo, a
modernidade e a segunda natureza entram em colapso e acabam. Na metrópole, onde
a indústria, a comunicação e o espectáculo compõem um todo produtivo, a tarefa
que se espera do governo consiste na conexão e no controlo da cooperação que se
faz na base, para ser depois capaz de extrair mais-valia através de
instrumentos biopolíticos. Por outro lado, é o conjunto dos territórios em que
uma mistura heterogénea de forças subversivas – singulares, comuns, colectivas
– consegue expressar o nível tendencialmente mais organizado e horizontal de
antagonismo contra a autoridade. Na metrópole, não há lugares e não-lugares: há
territórios ocupados militarmente pelas forças imperiais, territórios
controlados pelo biopoder e territórios que entram em resistência. Por vezes,
muito frequentemente, esses três tipos de território interpenetram-se; outras
vezes, o último separa-se dos dois primeiros; e, ainda noutras ocasiões, o
último entra em guerra contra os dois primeiros. O banlieue é emblemático desse «terceiro» território: mas,
se todo o lado é da metrópole, então também é verdade que todo o lado é do banlieue [2]. Na extensão metropolitana da vida comum, vive a
intensidade da imaginação revolucionária do comunismo que vem.
Tese 2
Nas lutas metropolitanas, a greve biopolítica
define a articulação principal da estratégia de ataque que as formas de vida
irreconciliadas movem contra a metrópole da autoridade. Hoje, a recusa do
trabalho não pode ser senão a recusa da concessão de fragmentos de vida,
fragmentos de afectos e pedaços de conhecimento ao capitalismo cibernético.
Hoje, a luta contra o capitalismo significa directamente a subtracção dos
corpos à exploração e o ataque à rentabilidade, a guerra de guerrilha contra a
descaracterização e a apropriação violenta do comum, a sabotagem dos
dispositivos de controlo e a desestabilização da representação social e
política. Mas também, e de modo igualmente directo, a experimentação selvagem
no interior das formas de vida, a libertação dos afectos, a construção de
comuns, a inoculação da felicidade e a expansão dinâmica de desejos. Da mesma
forma que os corpos – tanto na singularidade quanto na população – são os alvos
da polícia biopolítica e da exploração, a greve humana, biopolítica, psíquica e
geral contra a metrópole só começará a partir da singularidade: é na
singularidade como forma de vida que reside a ingovernabilidade que resiste ao
biopoder.
A iniciativa capitalista pode ser antecipada,
apenas se a recusa singular difusa for acompanhada da decisão de construir uma
organização metropolitana das autonomias, capaz de levar formas de vida
rebeldes a tornarem-se uma multitude insurgente. Quando as singularidades
emergem como um corpo comum, a ingovernabilidade pode tornar-se processo
revolucionário.
Tese 3
A táctica do bloqueio é essencial para a
efectividade da greve biopolítica quando esta se torna verdadeiramente
metropolitana, ou seja, quando excede a especificidade e se estende por todo o
lado como uma paralisia do controlo, uma obstrução à circulação, um vírus
contracomportamental, uma suspensão da produção e da reprodução, uma
interrupção da fábrica de comunicação. Por outras palavras: impedimento do
curso normal da valorização capitalista. Os bloqueios são o que permite reconhecer
o fazer-se generalizado da greve biopolítica. Os piqueteros de Buenos Aires [3] e a revolta contra o CPE em França [4] tornaram evidente a força e a
capacidade de organização. Os bloqueios são sinais materiais da secessão
relativamente ao capital e ao biopoder. Todo bloqueio metropolitano abre outras
estradas, outras passagens, outras vidas: o bloqueio metropolitano é necessário
para a construção e a defesa do êxodo.
Tese 4
A sabotagem responde à necessidade de
unificar a desestabilização do governo e a desconstrução da autoridade e, dessa
forma, reforçar os bloqueios metropolitanos. Intervém a níveis diferentes na
vida metropolitana: da singularidade anónima, que abranda o ritmo da
produção-circulação de valor, à intervenção pontual e devastadora do conflito
declarado. No primeiro caso, é um comportamento espontâneo, difuso, contra o
trabalho; no segundo caso, é inteligência subversiva que interrompe
diagonalmente a mediação do conflito na governamentabilidade. A ciência
subversiva da metrópole, portanto, define-se também como ciência da sabotagem.
Tese 5
Quando a greve biopolítica, a sabotagem e o
bloqueio convergem entre si, criam os pressupostos da revolta metropolitana. A
insurreição metropolitana torna-se possível quando a junção de lutas
específicas e a acumulação de revoltas se transformam em estratégia global que
investe (ou sacode) territórios, existências, máquinas e dispositivos.
Tese 6
Centros sociais [5], espaços libertados, casas e territórios tornados comuns
devem ser submetidos à crítica política da multitude e transformados em novas
Sociedades de Socorro Mútuo. Tal como nos séculos XVIII e XIX, essas agregações
territoriais podem fornecer não apenas a solidariedade entre singularidades, a
mutualidade entre formas-de-vida, a organização de lutas específicas ou gerais,
mas também o tecer da consciência da singularidade e da comunidade, na medida
em que ambas são oprimidas e exploradas. O comum como acto político nasce,
portanto, como um processo em que a amizade e a mutualidade entre os despojados
se transformam numa comuna de resistências. Hoje, cada espaço socializado pode
vir a ser um lugar em que intensidades rebeldes se condensam em organização
autónoma na e contra a metrópole. Precários, trabalhadores, gays, estudantes, mulheres, lésbicas,
professores, imigrantes, queers,
crianças – as singularidades várias devem poder utilizar esses espaços para
criar formas de vida revolucionárias e organizar-se de modo a tornar-se
inacessíveis à polícia biopolítica. Os elementos comuns – como fundos de ajuda
mútua, saberes menores, casas partilhadas, hortas e parques comunitários,
ferramentas de produção e reprodução autónoma, paixões e afectos – devem ser
resgatados, inventados, construídos e devem estar disponíveis para os que
decidem entrar em resistência, em greve ou em revolta. A soma de todos esses
elementos comporá, território por território, a Comuna do século XXI.
Tese 7
A única segurança a que as formas de vida
insubmissas aspiram é a do fim da opressão e da exploração. A pobreza material
e ética a que o biopoder constrange milhões de homens e mulheres é a fonte da
insegurança que reina na metrópole e governa a população. Contra isso, não
podemos cair na armadilha de reivindicar direitos, o que significaria mais
governo e, por conseguinte, menos liberdade: o único direito comum é criado e
determinado através do exercício revolucionário. Cada desejo, cada necessidade
que as formas-de-vida da multitude são capazes de exprimir estão no seu
direito. Ao fazê-lo, exercem o Direito [6].
Tese 8
Sem ruptura não há qualquer possibilidade de
gerar as linhas de fuga para lá da autoridade. Cada ruptura corresponde a uma
declaração de guerra das formas-de-vida rebeldes contra o Império
metropolitano: lembremo-nos de Génova, em 2001 [7]. Na metrópole, vigora uma assimetria entre biopoder e
formas de vida, mas é precisamente essa assimetria que pode transformar-se numa
arma fundamental da guerra de guerrilha metropolitana: a forma-de-vida em
choque com a autoridade torna-se excesso e, quando se expressa com força e
determinação, pode tornar-se organização revolucionária da vida comum.
Tese 9
Na metrópole, é a articulação e o
encadeamento entre as diferentes forças, e não a sua mediação, que impulsiona
as suas intensidades a disputar o jogo das alianças subversivas. A construção e
concretização da revolta de Rostock, contra o G8, em 2007, mostrou o potencial
deste «jogo» [8]. A
autonomia, enquanto indicação estratégica para a sucessão do biopoder,
significa composição política metropolitana de todos os devires-menores em
devires-comuns, uma proliferação horizontal de contracomportamentos deslocados
sobre um único plano de consistência sem que alguma vez se produza uma unidade
transcendente. Na metrópole, não há qualquer Sujeito revolucionário: há um
plano de consistência da subversão que leva cada singularidade a escolher o seu
lado.
Tese 10
A parte importante de cada movimento social
metropolitano está no excesso que produz. O excesso, em qualquer uma das suas
formas, é a expressão da verdade de uma luta. O que fica de qualquer luta é sempre
uma verdade comum.
Tese 11
Sem uma linguagem partilhada, não há
possibilidade de partilhar qualquer espécie de riqueza. O comum da linguagem só
pode ser construída nas e pelas lutas.
Tese 12
Um dos maiores perigos para as formas de vida
autónomas é cair na separação técnica entre vida e política, entre gestão do
existente e subversão, entre mercadoria e uso comum, entre enunciação e verdade
material, entre ética e activismo cego convertido num fim em si mesmo. A
confusão entre o que é comum e o que nos aprisiona à propriedade, ao
individualismo e ao cinismo deve ser derrotada na prática, ou seja, através de
uma ética do comum forjada no conflito.
O pessoal é biopolítico, a política é
impessoal.
Tese 13
As arquitecturas metropolitanas da autonomia
são todas horizontais. Como tal, aderem em toda a sua linha constitutiva à
forma-de-organização, e vice-versa. As que pertencem ao poder, em todas as
formas e por todo o lado onde este se apresente, são verticais e é assim que
separam as singularidades do comum. Essas arquitecturas devem ser abandonadas,
cercadas, neutralizadas e, sempre que possível, atacadas e destruídas.
A única verticalização possível da autonomia
metropolitana reside no confronto com a dominação.
Tese 14
A forma-de-organização, nas actuais condições
históricas, não pode ser outra senão a forma-de-vida. É a regulação
não-normativa do comum para o comum. Aqui, a disciplina não é senão a
organização comum da indisciplina. A forma de organização está no plano de
consistência onde circulam as singularidades e a multitude, os afectos e as
percepções, as ferramentas de reprodução e os desejos, os gangues de amigos e
os artistas indóceis, as armas e os saberes, os amores e as tristezas: uma
multitude de fluxos que entram numa composição política fazendo crescer o poder
de todos enquanto, em simultâneo, diminui o do adversário.
A horizontalidade proliferante da organização
na centralização do objectivo: eis a disciplina que propomos como medida
artificial do processo revolucionário enquanto construção do partido da
subversão metropolitana.
Tese 15
Na metrópole, os indivíduos são apenas o
reflexo corporal do biopoder, ao passo que as singularidades são as únicas
presenças vivas e portadoras de devir. As singularidades amam e odeiam, ao
passo que os indivíduos são incapazes de viver essas paixões a não ser através
da mediação do espectáculo, de maneira a serem governadas e neutralizadas antes
de poderem apresentar-se. O indivíduo é a unidade-base do biopoder, enquanto a singularidade
é a unidade mínima a partir da qual cada prática de liberdade pode começar. O
indivíduo é o inimigo da singularidade. A singularidade é aquilo que de mais
comum podemos ser.
Tese 16
Chegou o momento de colocarmos em discussão a
categoria da «cidadania», a herança de uma modernidade urbana que já não existe
em lado nenhum. Na metrópole, ser um cidadão significa simplesmente cair na
tarefa biopolítica da governamentalidade, secundando a «legalidade» de um
Estado, de uma Nação e de uma República que já não existe a não ser como
gânglio da repressão organizada do Império.
A singularidade excede a cidadania. Justificar
a nossa própria singularidade contra a cidadania é o slogan que, por exemplo, os migrantes
escrevem com o seu sangue nas costas mediterrânicas, nos Centros de Permanência
Temporária em revolta [9], no muro de ferro que separa Tijuana de San Diego ou na
membrana de carne e cimento que separa os bidonvilles
dos Rom [10] da
cintilante inner city da
vergonha. A cidadania tornou-se a gratificação para a obediência fiel à ordem
imperial. A singularidade, logo que possível, viverá feliz sem ela. Só as
singularidades podem destruir muros, fronteiras, membranas e limites
construídos pelo biopoder como infra-estrutura da dominação.
Tese 17
Tal como a rentabilidade capitalista explora
parasitariamente a cooperação social metropolitana, também a política equivale
à rentabilidade do governo sobre as formas-de-vida da multitude: a extorsão
violenta ou «democrática» do consenso, o uso privadamente público do comum, o
exercício abusivo de uma soberania vazia sobre a sociedade, são as formas de
que a rentabilidade política se alimenta, à sombra dos arranha-céus do capital
global. Na metrópole, só o político permanece como possibilidade de exercício
do comum e prazo multitudinário para a sua apropriação. Não devemos voltar a
fazer a política, se quisermos atingir o «ponto de não-retorno». A política é
sempre uma forma de governo. O político é, por vezes, revolucionário.
Tese 18
A metrópole biopolítica é administrada
exclusivamente com recurso a governação. Os movimentos sociais, as forças
autónomas, todos os que têm o desejo genuíno de subverter o actual estado de
coisas, compreendem que quando uma luta tem início, não podemos cometer o erro
fatal de avançarmos para a negociação com a governação, sentarmo-nos às suas
«mesas», aceitarmos as suas formas de corrupção e, nesse sentido, tornarmo-nos
seus reféns. Pelo contrário, é necessário impor desde o início o campo de
batalha, os prazos e até a modalidade de luta. Só quando o equilíbrio do poder
for destruído em favor da autonomia metropolitana será possível negociar a
rendição da governação, mantendo-nos firmemente de pé. A extraordinária
insurgência de Copenhaga [11] demonstra que isso é possível, assim
tenhamos a coragem de tomar a iniciativa e não ceder.
Tese 19
Na metrópole, é precisamente quando o
trabalho se tornou supérfluo que, paradoxalmente, toda gente tem que trabalhar
permanentemente, intensivamente, do nascimento até à morte, e talvez mais além;
evidentemente, o impulso para trabalhar é, cada vez mais abertamente, uma
obrigação política imposta à população, para que se torne dócil e obediente,
colectivamente empenhada na produção de bens e individualmente ocupada na
produção de si enquanto súbdito imperial. Reivindicamos a recusa do trabalho e
a criação de outras formas de produção e reprodução de vida que não sejam
esmagadas sob o jugo do salário, que não sejam sequer definíveis
linguisticamente pelo capital, que comecem e terminem com e no comum. O rendimento
metropolitano garantido só pode tornar-se um facto comum quando as práticas de
apropriação e a extensão da autonomia sobre o território impuserem maciçamente
um novo equilíbrio de poder. Até esse momento, é provável que, pelo contrário,
seja – como acontece por exemplo nas propostas locais e regionais do chamado
«rendimento cidadão» – uma outra passagem na fragmentação do comum e na
hierarquização das formas-de-vida. Além disso, como nos ensinaram as
experiências autónomas dos anos 1960 e 1970, só quando somos efectivamente
capazes de colocar as nossas próprias vidas em comum, de arriscá-las na luta, é
que qualquer reivindicação igualitária faz sentido. Na nossa história, nunca
houve uma reivindicação económica que não fosse imediatamente política: se os operários
diziam «mais salário para todos» para significar «mais poder para todos», hoje
o «rendimento para todos» significa «poder partilhado por todos».
Como singularidades que tomaram o partido da
subversão, temos que ter a coragem de construir e partilhar o comum, acima de
tudo, entre nós. É isso que nos torna fortes.
Tese 20
Uma nova educação sentimental está em curso
nas comunidades rebeldes, a sua invenção e a sua experimentação microfísica
estão na ordem do dia em cada experiência revolucionária genuína que luta hoje
contra o Império. Não se poderá falar de amizade, de amor, de fraternidade,
senão enquanto partes integrantes do avanço estratégico da insurreição contra o
biopoder e pelo comum. No mesmo momento em que a amizade começa a existir, em
que um amor se torna uma força do comum ou em que um gangue se constitui para
combater a dominação, o seu inimigo surge no horizonte. A destruição da
metrópole capitalista só pode ser fruto de um amor irredutível, do esforço
comum de todas as singularidades que se insurgirão alegremente contra os
sacerdotes do sofrimento e os mercenários colocados na defesa das Torres de
comando.
O comunismo que vem será gerado pelas
formas-de-vida da multitude que tiverem escolhido o partido do comum contra o
biopoder.
«Façam os
vossos planos. Mantenham-se a postos.»
≡
Notas do texto
1.No texto original em italiano, «della metropoli» significa o que,
usualmente, seria «nella metropoli»,
ou seja, «na metrópole». Pensando numa aproximação alternativa, o sentido
poderia também ser «pertence à metrópole».
2.Referência aos densos subúrbios de Paris
das minorias, onde nos últimos anos emergiram sistematicamente numerosas
situações voláteis.
3. O movimento dos piqueteros foi um factor importante no
colapso pós-económico da Argentina em 2001. A linha de piquete inglesa foi
adoptada, mas com uma ênfase adicional na impermeabilidade do bloco.
4. Idem.
5.Em italiano, «centro sociale» refere-se especificamente a um tipo de
casas ou espaços ocupados que são convertidos em projectos colectivos
autogeridos. Há tantas variações quanto exemplos em todo o território italiano,
incluindo salas de concertos, bibliotecas, restaurantes, pubs, etc.
6. O «diritto»
italiano tem o duplo sentido de «direito» (como «direito civil») e «lei».
Obviamente, neste caso, lei não pretende significar qualquer procedimento
legal, mas o que poderia ser designado como um direito comum.
7. As mobilizações contra o encontro de 2001
do G8, em Génova.
8. As manifestações de Rostock
caracterizaram-se por uma verdadeira mistura da pluralidade de grupos variados
e a adopção de uma forma muito mais fluida a respeito das habituais formações bloc. O resultado foi uma massa colorida
de diferentes expressões tácticas, tornando extremamente difícil a oposição das
autoridades.
9. Os CPT são estruturas prisionais
utilizadas para manter presas pessoas apanhadas sem autorizações de
permanência, geralmente destinadas à deportação.
10. Um bidonville
é uma pequena área, geralmente em zonas abandonadas de uma cidade, onde vive
uma população de migrantes, muito similares aos campos de migrantes que encontramos
nos Estados Unidos.
11. Referência à campanha de resistência ao
despejo da casa colectiva Ungerdomshuset, em Copenhaga.
Imagens
As fotografias são da autoria de Tano d’Amico,
fotógrafo Italiano que acompanha e documenta de forma regular desde os anos 70 manifestações
e acções de luta.
Marcelo
Tarí
Marcello Tari é um "Investigador
descalço" cujos interesses se centram, sobretudo, na compreensão dos
movimentos contemporâneos antagonistas. Contribuiu para a formação e animação
da Uninomade, rede europeia de
investigadores e activistas políticos. Publicou em Portugal pelas edições
Antipática o livro “Um Piano nas
Barricadas. Autonomia Operária em Itália (1973-1979)” (2013).
Notas da edição
Texto publicado em português no Stasis Club em
Agosto de 2016 e traduzido para português por Ricardo Noronha.
Ficha Técnica
Data de
publicação: 02.05.2017
Etiqueta:
Pensamento \ Crítica